sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Síndromes e Doenças Psicológicas Interessantes

Foto: Blog Cinco de 5

Histeria do Ártico
Ataca principalmente esquimós e outros povos da região. Os doentes - principalmente mulheres - rasgam suas roupas, gritam obscenidades, comem fezes e se jogam na neve imitando focas. Imagino que seja falta de shoppingcenters, cabelereiros e afins. Mas deixa pra lá...

Síndrome de Koro
Na Indonésia é comum. Esta doença desprta nos homens a impressão de que a genitália está sendo absorvida pelo corpo! Geralmente observam e seguram o pênis ininterruptamente, com medo de que este suma. Um caso desta síndrome teria sido detectado no Estado de São Paulo. Um paciente do hospital de psiquiatria da USP tentou arrancar o resto do que sobrou se matar com duas facadas no abdômen.

Taijin Kyofusho
Uma doença psicológica japonesa que provoca medo de que partes, funções e odores do corpo ofendam os outros, por conta da ênfase na coletividade entre os povos nipônicos. Gostaria que essa doença fosse contagiosa. No Brasil algumas pessoas precisam sofrer disso!

Wendigo
No Canadá é considerado um tipo de “encosto” que faz com que as pessoas sintam desejo de comer carne humana...

Síndrome da Mão Alienígena (ou mão boba)
“Ops, foi mal... Minha mão se mexeu por conta própria...”. Conhecida como "Alyen Hand Syndrome" ou Síndrome da Mão Alienígena. Este mal faz com que a pessoa não tenha noção do que sua mão pode ou não fazer, e geralmente atinge pessoas com lesões cerebrais. Aqueles que sofrem dessa síndrome podem se estapear, ou tacar a mão nos traseiros alheios, sem perceber.

Pica
Antes de mais nada, saiba que este nome é derivado do latim "pêga" (já estava pensando besteira, né?), que é a denominação de uma espécie de pombo que come praticamente tudo o que estiver em sua frente. A Pica (a doença!!!) abre seu apetite de uma forma compulsiva (...), ou seja, o acometido comerá (ingerirá!!!) de tudo, desde pedra e barro até mesmo a ingestão de tufos de cabelo e moedas.

Síndrome de Riley-Day
Esta síndrome “desliga” a dor ou reações do organismo a qualquer lesão. Se queimar, se cortar ou receber um tiro no próprio pé, não sentir dor alguma e ainda rir se achando o fodão, pode ser um sintoma!

Delírio de Cotard
Você já teve algum momento em que chegou a duvidar que estivesse vivo ou pensou que não existia, ou que sua vida não faz mais sentido (no sentido real, e não emocional)? Se respondeu que sim, e se você não é EMO, então cuide-se! Você pode estar sofrendo desta síndrome. Além de tudo isso o emo indivíduo pode achar que está apodrecendo por dentro ou ter perdido todo o sangue e orgãos internos...

Síndrome de Excitação Sexual Persistente
Como o próprio nome já entrega, o portador desta síndrome permanece excitado por longos períodos de tempo, sempre gemendo, fazendo caretas e chamando todos ao redor por nomes e expressões de baixo nível... (Tá bom, é brincadeira). O doente por esta síndrome pode chegar a orgasmos espontâneos, geralmente associados a momentos de estresse ou relaxamento intenso. Imagine a cena: carro à 150 Km/h, um louco tenta uma ultrapassagem perigosa, você leva um susto, para o carro, o cara para também e vem te socorrer... "Tá tudo bem? O que é isso, sangue?", você "Não. Orgasmo"!

Síndrome de Stendhal
Esta síndrome ataca as pessoas que são expostas à obras de arte, principalmente se estas forem muito belas ou estejam em grande quantidade (como numa galeria de artes, por exemplo). O portador pode ter tontura, alucinações e taquicardia diante de uma situação como a descrita acima. Virgens podem ter isso em exposições de Picasso! Tá bom, eu sei, essa foi péssima...

Fonte: Super Interessante e Blog Cinco de 5
(http://cincode5.blogspot.com/)

People Around Me


[Ela] Gente, deixa eu contar a história de quando eu quis me matar?
[Geral] Claro, conta!
[Ela] Enchi a cara de todo tipo de remédio por que uma ex-namorada, namorada na época, disse que não gostava mais de mim... Aí eu fui até o quarto dos meus pais, acendi a luz e falei: “vim aqui falar que amo vocês”. Sabe o que minha mãe disse? “Apaga essa luz, filha da puta!”.
[Geral] *Gargalhadas*
[Ela] É sério! Aí eu expliquei que queria me despedir, pedi desculpas por tudo, mas que eu iria morrer naquela madrugada. Aí todo mundo levantou, começou a chorar e me carregaram para o hospital. Acho que me deram alguma coisa que bloqueou os efeitos dos remédios, porque eu não senti nada. Fiquei acordada o tempo todo. As vezes eu colocava o dedo na minha perna, pra ver se eu não era um espírito...
[Geral] *Chorando em Gargalhadas*
[Ela] Parem! É sério!
[Um] Isso é frustrante! A louca vai se matar e sente só o barato dos remédios...
[Ela] Pior... Fiquei acordada o tempo todo e não senti ABSOLUTAMENTE nada.

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Stairway to Heaven

Ela havia brigado com a melhor amiga e passava por um longa e pesada crise existencial. Depressão profunda, talvez. A pobrezinha não tinha mais com quem contar e as poucas pessoas com quem tentava (sem sucesso) se abrir, não a compreendiam.

Ele planejava entregar um anel de casamento à mocinha. Planejava se mudar para a casa dela, com todas as suas roupas. Isso exigiria uma armário maior, já que suas camisas ocupariam quase todo o guarda-roupas dela. Além de que ele precisaria daquele cômodo onde ela guarda tranqueiras de seu passado... ele era um profissional, precisaria de um escritório digno!

Para se redimir com o mundo, e encontrar o caminho de volta do fundo do poço, ela decidiu fazer caridade e ter compaixão. Ajudou o próximo mais necessitado e indigno, oferecendo conforto, calma, paciência e atenção. Deu a ele bons momentos, benevolência. E o acompanhou, para dar apoio, até sua execução... Era condenado à pena de morte.

Enquanto isso, lustrando a aliança, ele foi até tribunal, de onde ela deveria sair em pouco tempo. Não entendia porque ela tinha que fazer aquilo, mas enfim. O que interessava era o casamento. E ela saiu do local aos prantos, se sentindo pior do que quando entrou. Ela dizia que tentou mostrar compaixão, mas foi horrível! Foi carga emocional demais para ela, e se culpava por não conseguir agüentar ser “boa” por muito tempo.

Ele não entendeu, naturalmente, mas a abraçou e a levou até a melhor amiga. Enquanto ela aguardava aos prantos no carro, ele desceu, tocou a campainha e a amiga apareceu. Ao ver de quem se tratava, e que sua “ex-melhor amiga” estava no carro, fechou a cara. Mas ele insistiu. Só ela poderia compreendê-la e acalmá-la. E assim a amiga fez.

Foi de pijamas até o carro, sentou ao lado dela, e começaram a conversar. Enquanto isso, ele esperava do lado de fora, num banquinho. Deixaria o pedido de casamento para um momento em que ela não estivesse “tão” deprimida. Sabia que tinha feito a coisa certa.

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Quem sabe como proceder, quem procurar, onde buscar ajudar para uma outra pessoa? Por que todo mundo acha que pode resolver os problemas alheios? Quem, hoje em dia, é tão generoso e cuidadoso com os sentimentos alheios? Quem tem tamanho desapego e costuma se lembrar que outras pessoas têm sentimentos?

Isso não existe. Existe?

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Crise

Essa semana ela deu seu ar da graça. Entrou, sentou, bateu um papo rápido. Usufruiu do meu café, do meu conforto, do meu sono. Abusou do meu tempo. E como se nada tivesse acontecido, levantou-se e foi embora. Fiquei apenas com algumas migalhas de seu poder, mas nada que vá realmente me ajudar por enquanto.

Ah, se eu a encontrar... juro que esgano essa tal da Criatividade!