terça-feira, 18 de agosto de 2009

O que mais me atormenta é este “quase”.

...eu QUASE sei o que eu quero. QUASE sei o que sinto. Eu QUASE sinto o que busco. E eu QUASE sei o que estou buscando... Fico no meio termo entre a sublime sensação do êxtase do tudo criado, pronto e feito. E a depressão profunda da frustração por ter chegado só até ao QUASE.

Quando eu ouço aquelas músicas, eu sinto o QUASE em meu corpo, pulsando, elevando minha consciência, girando meus chackras, fervilhando meu sangue. Meu sistema nervoso QUASE extrapola minha pele, e meus olhos se arregalam. Eu sinto a profusão de sentimentos embebendo-me numa QUASE harmonia profunda e deliciosa. Penso que eu esteja muito perto, bem no “QUASE”, do mergulho no fundo da energia criativa, da energia criadora, das forças que movem o ser humano... do pronfudo...

E quando eu me sento na cama, e ponho-me à meditar, e faço minha prece agradecendo aos mentores espirituais pelas idéias, pensamentos e boas influências... eu posso sentir. E quando eu agradeço àquela força suprema que envolve a todos nós num mar de energias sutis e QUASE imperceptíveis, eu sinto que estou chegando muito perto da verdade. É como se eu pudesse QUASE tocar, mas um véu de ignorância me faz não saber o que estou procurando.

E quando eu me ponho a pensar sobre tudo isso, e a escrever ou desenhar este sentimento, eu sinto que QUASE posso resolver a equação que desvendaria todo o universo dentro de mim. Eu chego sempre muito perto do QUASE, mas algo me escapa. Algo me falta. Uma energia extra, quem sabe contrária, a fim de me completar e me levar ao êxtase profundo. Algo me falta para potencializar este dom e chegar onde eu quero, mas não sei exatamente o quê é.

E repentinamente eu volto para o mundo dos insuficientes cinco sentidos...

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Obrigado pelos comentários! E vamos comentá-los, então...

Gabriela Fabris: Pra quem entende!

2 comentários:

Mãeteiga Derretida disse...

Nem mesmo QUASE entender a si mesmo é tarefa fácil... Ainda bem!
Bjinhus

TiagoLott disse...

O terno QUASE que tanto nos angustia, me lembra a busca pela a felicidade. Ficamos sempre no quase..