segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Eu não gosto de crianças

Todo mundo sabe que eu não gosto muito de crianças. Não é que eu não goste delas... acho que, na verdade, elas é quem não vão muito com a minha cara. Adoro crianças, quero ser pai um dia, mas sou obrigado a dizer que não gosto delas, pois é frustrante tentar brincar ou chamar a atenção, e receber apenas desprezo, ou um choro sentido, como se eu fosse machuca-las. Mas tanto faz...

Se tem algo que eu não goste mais do que crianças, são adultos infantilizados. Eles sim, são uns pés no saco!

Eles se recusam a entender os seus momentos. Eles não oferecem apoio. Eles são birrentos, briguentos e chatos. Eles não são capazes de olhar para você e compreender que talvez você precise de um amigo(a) para conversar. Eles nunca tem tempo para um amigo, apenas para seus problemas – que geralmente são fúteis e desnecessários. Eles são pessoas desnecessárias.

Não importa o que você diga ou faça por eles, faltará alguma coisa. Eles querem mais de você! Eles querem o brinquedo, o doce e o carinho que você deu pra outra pessoa – pois são invejosos, como crianças mimadas. E eles fazem bico. E eles esperneiam. E eles melindram-se. Ficam chatos, chorosos, revoltados com você. E por mais que seus argumentos sejam racionais... eles querem manter o climão “ninguém-tem-paciência-comigo”.

Adultos infantilizados são reizinhos e rainhazinhas. Eles julgam, mandam, ferem, ordenam decaptações... por puro capricho. São caprichosos demais.

Adultos infantis viram a cara, batem o pé, e não voltam atrás. Eles não aprenderam o bom senso, a humildade, ou pelo menos o pensamento estratégico que a maturidade concede.

Só um aviso para os adultos infantilizados: Peter Pan não existe! Você envelheceu sim, não é mais um adolescente. Comporte-se como tal.

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