segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Foi ciúme, sim!

Eu achei que pudesse agüentar qualquer coisa. Ledo engano. Quando se trata de você, eu simplesmente sou simples. Não sou ninguém com força de vontade ou com potencial pra qualquer merda. Eu sou simples assim, humano, falho. Percebi que todo o meu amor e toda minha paixão tem um limite, e nele, eu andei perdendo meu amor próprio.

Eu me traí. Quando soube que você tinha outro alguém e estava se dando tão bem, eu me traí. Naquela tarde mórbida, eu encontrei um alguém ridículo e num lugar inóspito, fiz algo reprovável. Entreguei minha alma ao Diabo, por que, sinceramente, se não posso ter você: ao Diabo com minha alma!

Não faço mais questão de ser coerente, condizente. Não acho que eu faça mais sentido, finalmente. Danem-se aqueles valores, dane-se o que e quem eu sou. Vou arrumar um jeito de tirar você – que está tão bem – daqui de dentro do meu peito. E no fim, dane-se eu. Vou cometer alguns pecados pra ver se alivia esse sentimento, que já nem deveria existir.

Foi ciúme, sim. Perdi a cabeça. Esqueça.

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